quinta-feira, 30 de julho de 2009

O Desafio chamado Jó


A história de Jó para muitos se passa num contexto de uma aposta entre Deus e Satanás. Paulo Coelho, em uma ridícula tirada, afirmou certa vez no Programa do Jô que Deus jogou xadrez com o Diabo no tabuleiro da vida de Jó, e que isso tratava-se de uma piada cósmica. Pensamentos como esse pertencem à "casta" dos que são incapazes de vislumbrar a soberania de Deus sobre todas as coisas, inclusive, nesse caso, sobre Jó e Satanás.

Creio que se Deus "jogou" com alguém, esse alguém foi Satanás. Foi o anjo caído quem foi chamado para uma conversa; foi ele quem foi instigado contra Jó; a essa criatura foi dada permissão para tocar Jó, mas não o suficiente para satisfazer-lhe o desejo homicida (Jo. 8.44). Por outro lado, Deus chama Jó de meu servo, e atesta sua integridade, e com isso dá início a um tratamento na vida de Jó que Jesus séculos depois chamaria de poda: "e todo [ramo] o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda." (Jo.15.2)

Creio portanto que a experiência na vida de Jó registrada nas Escrituras é histórica, conduzida soberanamente com um santo propósito. Satanás por sua vez também é um personagem real, cuja a história aqui evidencia o quanto Deus pode usá-lo de maneira que nem ele mesmo se dá conta de que é escravo dos propósitos divinos. O diabo piamente cria que aceitando o desafio de Deus poderia provar que Ele estava errado, e ainda tirar uma "casquinha" do servo integro. Satanás sim foi um verdadeiro joguete nas mãos de Deus, a própria piada cósmica de quem achou que estava servindo aos próprios interesses quando na verdade cumpriu a vontade de seu maior inimigo.
Continua...

sábado, 25 de julho de 2009

Calvino - Inimigo Público Número 1



Em uma recente série de posts de um blog, tenho visto ataques desconjuntados a teologia de Calvino. Recém chegado ao mundo dos blogs, esse em especial serviu-me de inspiração para começar a postar. Considerei o posicionamento de seu autor que empresta seu nome ao blog de uma sobriedade incomum em nossos dias. Me afeiçoei aos ataques embasados e bem humorados à teologia da prosperidade. Mas agora, para minha surpresa, me deparo com uma perseguição passional ao Reformador.


Sei que o blogueiro não é o primeiro, e nem será o derradeiro, mas não deixa de ser incomodos os ataques tão saturados como os dele. Calvino, por esse tipo de miopia, parece resumir-se a doutrina da predestinação (chamada provocativamente de teoria predestinista). Pondero se alguém como o Reformador deveria ser lembrado apenas pelo que discorreu sobre esse tema. Creio que não, por uma questão de lucidez e justiça. Não há um correto entendimento da doutrina da predestinação em Calvino sem uma ampla consideração aos seus demais escritos. E também esse tema não é o cerne do pensamento do Reformador. Para visualizar Calvino, homem falível e pecador como todos, mas de uma magnitude assemelhada por poucos na história, seria preciso considera-lo em seu histórico, tanto em sua formação como em seu ministério. Considerar sua produção doutrinária em suas cartas, comentários e demais tratados. Analizar o complexo das Institutas da Religião Cristã começando pelas sequentes edições e sua organização. Ter em mente o efeito causado pelo que veio a ser chamado sistema calvinista no cenário de seus dias e nos séculos seguintes.


É estranho que Calvino sofra uma perseguição solitária quanto a doutrina da predestinação. Lutero, seu antecessor, volumetricamente tratou mais desse tema em suas cartas que o colega francês, mas pouco é lembrado por isso. Também quase não se fala de Agostinho pelo seu firme posicionamento contra Pelágio. É provavel que Calvino seja martirizado em razão de suas profundas e lógicas afirmações à dupla predestinação - tanto para salvação e quanto para perdição eterna. Mas, ainda assim, seria de bom tom que os ataques fossem compartilhados com outros teólogos da história. Creio, ao que tudo indica, que a intensão conspiratória é fazer parecer que Calvino inventou a predestinação.


Creio que no que se trata de predestinação, um assunto tão inflamado para muitos, não existe campo neutro em nem um outro lugar. Sou franco e direto ao afirmar que o Calvinismo ao meu ver é muito mais fidedigno em sua exposição bíblica que o arminianismo, o semi-pelagianismo, e o pelagianismo. Estes sim têm como dívida histórica a obrigação de se posicionarem com franqueza. Afirmem nitidamente seu parecer de que Deus fez quase tudo, nada, ou quase nada pelo homem. Assumam que de um lado querem ter algum mérito em sua salvação, e, de outro, querem absolver Deus do que possa parecer uma condenação injusta. Mas Deus não divide a sua glória, e não precisa de advogados. Ele é o soberano Juiz de toda a Terra. Ele (graciosamente) já respondeu sobre esse assunto quando falava ao seu servo Jó: Quem primeiro me deu a mim, para que eu haja de retribuir-lhe? Pois o que está debaixo de todos os céus é meu. (Jó 41.11). Em suma, Ele não deve nada a ninguém, pois tudo é dele.
Que Deus conceda graça aos arminianos, pelagianos e semi-pelagianos, para entenderem e afirmarem como Jó, que Deus é soberano, que Ele tudo pode, e só não pode ser frustrado em nenhum de seus planos (Jó 42.2).

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Exploração Gospel de Menores


Jesus disse que deveríamos nos tornar como crianças para recebermos o reino dos céus (Mt 18.3). Sei que a interpretação das palavras do Senhor não sugerem em momento algum que as crianças são puras ou inocentes, mas que precisamos receber o Reino como novas criaturas, recém nascidos, completamente dependentes do nosso Pai Celestial.

Crianças demonstram serem filhas de Adão desde suas primeiras manifestações intelectuais. Começam a mentir com a fraqueza de quem não tem justiça intrínseca. São egoístas e por vezes crueis causando dor ou constrangimento a outros seres. Mas crianças também são frageis e extremamente dependentes, como nenhuma outra criatura. Quando ouvimos que da boca de pequeninos procede o perfeito louvor (Sl 8.2; Mt 21.16), podemos saber que delas vêm o mais sincero grito de socorro. Nisso devemos ser como crianças, desejando ardentemente a provisão do leite espiritual para o crescimento dado pelo Pai (1Pe 2.2).

Mas ultimamente ao que parece, o mandamento de Jesus se inverteu para alguns. Ao invés de nos tornármos como uma criança, são algumas crianças que têm se tornado como adultos. Assistindo alguns videos no blog Veshame Gospel, vi crianças pregando. Estas obviamente fazem um mimetismo de pregadores pentecostais que apenas gritam palavras de "benção", e afirmam descontextualizadamente textos que sugerem prosperidade. Assim, crianças se tornam como adultos em suas depravações teológicas e na dramaticidade de suas apresentações. Elas não deixaram para trás o caráter do velho homem herdado de Adão, e não servem como parâmetro do que Jesus falou.

A exploração dessas crianças é outro vexame. Do ponto de vista teológico não às considero vítimas, mas socialmente falando é visivel que elas servem de fonte de lucro. Tanto a mídia como seus empresários se utilizam do estranho fato de que crianças gritam e gesticulam como aqueles pregadores, os quais por si já são excentricos o suficiente para chamar atenção. Essas crianças a despeito de qualquer convicção são exposta a um grande público, que se constitui uma armadilha para o ego delas. Quando encontrarem-se em dilemas sobre a trilha de suas vidas, será muito difícil separar a popularidade adquirida da verdadeira relevância que se pode ter na vida das pessoas. E ainda, se em algum momento vierem a revelar o explícito caráter de Adão, abandonando a carreira de expoente religioso, o peso da acusação será maior que um desviado "comum" sofreria.

Em suma, a exploração do talendo dramático de crianças têm cruzado os caminhos do evangelicalismo. É inegavel que existem crianças com talentos naturais incomuns, e que da meneira correta estes deveriam ser desenvolvidos. Todavia, em hipótese alguma tais talentos podem ser confundidos com os dons conferidos pelo Espírito. Algumas dessas crianças talentosas demonstram uma capacidade incomum de memorização, e outras uma desinibição digna de um artista. Mas isso não significa a capacitação do Espírito para pregar, o que passa necessáriamente pelo estudo e a compreensão espiritual das Escrituras. Crianças com talentos artísticos e intelectuais devem explorar sua capacidade sem deixar seu mundo infantil, sem a cobrança de serem o que não são. Creio que na esfera do Reino elas devem ser cada vez mais encorajadas a pregar e viver o evangelho sem a alcunha de pastores ou missionários. Elas devem ser ensinadas e não adestradas. As crianças do Reino, sejam as mais pequeninas ou as que já são adultos, devem viver para a glória de Deus, e não de si mesmas.

domingo, 19 de julho de 2009

Aviso aos Navegantes


Ainda engatinhando no mundo dos blogs, apenas hoje consegui liberar o espaço para comentários. Não sei se existiriam alguns nos posts passados, mas ta aberto ainda. Comentários são bem vindos. Como se diz, fale bem, ou fale mal... falem alguma coisa.

Té +!

terça-feira, 14 de julho de 2009

Mais um pesadelo


Acabei de acordar de mais um pesadelo. Era uma bomba atômica que tinha explodido aqui nos Estados Unidos bem perto de onde estamos. Não sei se tem respaldo científico, mas no sonho eu pulei no lago (para onde de fato vamos hoje a tarde) e procurei mergulhar o mais fundo possível para tentar escapar da radiação. Quando sai e vi toda devastação ao redor, só pensei em fugir. Não havia mais niguém ao redor. Em meio a fuga, minha imaginação pareou com o pesadelo. Comecei a pensar em Hiroshim e Nagasaki, como deve ter sido um dia comum aquele até o momento fatídico. Acordei em meio a uma fuga, com casas queimadas, e apenas rastros de vida humana.

Agora já do outro lado, pensei no presente, nos loucos atômicos, Kim Jong-Il, Mahmoud Ahmadinejad, que com um simples apertar de butão pode por a perder milhares de vidas. Pensei que como foi há décadas atrás com o Japão, pode ser agora com seu feitor naqueles dias. A sensação é como se o pavil dessa bomba já estivesse aceso. O famoso "sua batata está assando".

Mas acima de tudo sei que Deus está no controle. Sei que os sinais da sua vinda já se mostram cada vez mais, e que dentre eles encotra-se a guerra. Creio que os cristãos, mesmo os verdadeiros (e principalmente estes) passarão pela grande tribulação. Não sei exatamente quando ou como ela começa. Se será com uma bomba atômica, se com uma pandemia pior que as gripes que têm surgido, se com uma fome devastadora como na África ou no sertão nordestino, se com a violência banalizada como é reportada por toda a mídia. Não sei se é tudo isso junto. Não sei se estarei vivo até, ou se sobreviverei a ela. Só sei como termina:


depois destas coisas ouvi no céu como que uma grande voz de uma grande multidão, que dizia: Aleluia! Salvação, e glória, e honra, e poder pertencem ao Senhor nosso Deus;
Porque verdadeiros e justos são os seus juízos, pois julgou a grande prostituta, que havia corrompido a terra com a sua prostituição, e das mãos dela vingou o sangue dos seus servos.
E outra vez disseram: Aleluia! E a fumaça dela sobe para todo o sempre.
E os vinte e quatro anciãos, e os quatro animais, prostraram-se e adoraram a Deus, que estava assentado no trono, dizendo: Amém. Aleluia!
E saiu uma voz do trono, que dizia: Louvai o nosso Deus, vós, todos os seus servos, e vós que o temeis, assim pequenos como grandes.
E ouvi como que a voz de uma grande multidão, e como que a voz de muitas águas, e como que a voz de grandes trovões, que dizia: Aleluia! pois já o Senhor Deus Todo-Poderoso reina.
Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou.
E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos.
E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus.
E eu lancei-me a seus pés para o adorar; mas ele disse-me: Olha não faças tal; sou teu conservo, e de teus irmãos, que têm o testemunho de Jesus. Adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia.
E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça.
E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão ele mesmo.
E estava vestido de uma veste salpicada de sangue; e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus.
E seguiam-no os exércitos no céu em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco e puro.
E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso.
E no manto e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis, e Senhor dos senhores.
E vi um anjo que estava no sol, e clamou com grande voz, dizendo a todas as aves que voavam pelo meio do céu: Vinde, e ajuntai-vos à ceia do grande Deus;
Para que comais a carne dos reis, e a carne dos tribunos, e a carne dos fortes, e a carne dos cavalos e dos que sobre eles se assentam; e a carne de todos os homens, livres e servos, pequenos e grandes.
E vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos, para fazerem guerra àquele que estava assentado sobre o cavalo, e ao seu exército.
E a besta foi presa, e com ela o falso profeta, que diante dela fizera os sinais, com que enganou os que receberam o sinal da besta, e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre.
E os demais foram mortos com a espada que saía da boca do que estava assentado sobre o cavalo, e todas as aves se fartaram das suas carnes. (Apocalipse 19)


O cavaleiro que se chama Fiel e Verdadeiro, o Verbo de Deus, é quem porá fim a todas essas coisas. Ele é o mesmo que saiu na frente de todas os outros cavaleiros (Ap. 6. 2, 4, 5, 8). Foi Ele quem disse que tudo isso deveria acontecer (Mateus 23, 24). Ele também disse que ao contrário dos demais, os seus devem se alegrar pelo fim estar próximo, pois Ele certamente vem sem demora. Por um instante eu me vi preocupado, mas agora me sinto em paz. Maranata!


domingo, 12 de julho de 2009

Pesadelos


Esses últimos dias que estou de férias têm sido muito bons. Mas algumas noites tenho tido pesadelos. Não creio que hoje sonhos possam ter algum significado revelacional para nossas vidas. Creio que essa maneira de Deus falar com seus servos cessou juntamente com a revelação bíblica. Contudo, refletir sobre os sonhos, e mais propriamente aqui sobre pesadelos, é, ao meu ver, um recurso válido.

Não quero entrar no mérito do que foram meus pesadelos essas últimas noites, mas pensei no quanto é bom acordar de um pesadelo. A sensação de "ufa, foi apenas um sonho ruim" é muito aprazível. Mas e se não pudesse acordar? Deus me livre!

Pensei muito no quanto Deus é bom para comigo. Meus pesadelos eram apenas sonhos ruins que passaram com a noite. É difícl até lembrar-me dos detalhes. Algumas pessoas dizem que suas vidas são um pesadelo. Mas e nesse caso, como é possível acordar? Acredito que alguns que tiram a própria vida estão tentando acordar do que pensam ser um pesadelo. Não estou entrando no mérito da salvação de cada e dizendo que um suicida necessariamente vai pro inferno. Quero apenas refletir sobre o suposto escape que se encontra. Creio que a danação eterna é como um pesadelo do qual não se pode acordar. Lá o fogo não se estingue e nem o verme morre (Mc 9.46). Nesse caso, é provável estar passando de um pesadelo ruim para o pior de todos.

Uma ilustração terrível vem das telas de cinema. O personagem Freddy Krueger era um monstro que nos pesadelos aterrorizava pessoas. Os pesadelos se tornavam cada vez mais intensos, até que se chagava a ponto de matar as pessoas. Nesse caso, um pesadelo se tornava tão real que ceifava a vida de alguém. Um pesadelo que se torna real é o pior de todos os pesadelos. É aquele do qual não se pode acordar. Assim deve ser a morte eterna.

Graças a Deus que meus pesadelos passam literalmente da noite para o dia. Graças a Deus que nos dá a vitória em Cristo, pelo que a morte não será um eterno pesadelo. Graças a Deus porque quando eu "acordar" dessa vida terei meu sonho realizado: Estar com Cristo, o que é eternamente melhor que qualquer do que tudo. (Fp 1. 23)

sábado, 11 de julho de 2009

Hoje Preguei: João 8.32


Hoje na verdade não é bem hoje, mas o último domingo que preguei em Cuiabá antes de sair para férias. Isso foi dia 28/06.

Nesse último sermão falei sobre "A verdade a respeito da Verdade". Creio que esse texto de João 8.32 é um dos principais no que tange o conhecimento de Cristo. Ele é a própria personificação da Verdade (Jo 14.6), e a verdade é o perfeito conhecimento de tudo que é real, factual. Imagine se alguém conhecesse toda a verdade, poderia ser essa pessoa enganada de por qualquer mentira?

Todavia o conhecimento da Verdade não pode ser restrito a idéia de uma posse intelectual de fatos. O "conhecer" na Bíblia geralmente denota um tipo de envolvimento profundo, íntimo e pessoal. É praticamente um sinônimo para "amar". Portanto, aqueles a quem Jesus se dirigia em João 8 estavam diante dele, conscientes de sua palavras, a ponto de se dizer que creram nelas (v. 30), mas pelo visto não conheciam ainda a Verdade. Conhecer a Verdade é comprometer-se pessoalmente com Jesus, a qualquer custo, de tal forma que suas Palavras são espírito e vida (Jo 6. 63). Sem conhece-lo estamos mortos. Ama-se a verdade como [e mais] que a própria vida [porque é a Vida].

Além disso, há ainda a ação da Verdade sobre nós. Não somente precisamos conhece-la, mas consequentemente sermos libertos por ela. Se em uma linha a verdade é passiva, e deve ser conhecida, em outra ela torna-se altamente ativa, a ponto de nos libertar. A verdade, assim como a luz, nos liberta da cegueira da escuridão na qual encontrávamos quando mortos sem o conhecimento de Cristo (Jo 3.20-21). A Verdade está para a Luz, como a Cegueira está para as trevas. Onde está a luz, as trevas se dissipam. Assim a Verdade conhecida é a Verdade libertadora.

Mas o que seria a verdadeira liberdade? Um versículo antes Jesus havia mencionado o ser seus verdadeiros discípulos. Isso está em perfeita consonância com ser liberto. Nem sempre ser livre é ser liberto, e por isso a verdadeira liberdade aqui é ser liberto do pecado. Somos livres na medida em que somos libertos do pecado. Somos discípulos na medida em que seguimos a Jesus, e segui-lo implica em viver para ele em santidade. No contexto isso se aplica em conhece-lo como enviado de Deus, como o Messias esperado. Aqueles que supostamente haviam crido nele, não creram o suficiente para se comprometerem com a Verdade de que estava ali, diante deles, aquele que era esperado desde antes de Abraão (v. 56, 58). Aos olhos humanos aqueles judeus podiam ser extremamente santos, e por um instate até mesmo crentes nas palavras de Jesus, mas isso nada era em razão da verdadeira santidade. Eles ainda eram escravos do pecado, pois ainda não conheciam a Verdade. Ainda eram incrédulo. a sobre a pessoa de Jesus.
A verdadeira liberdade é aquela em que nos encontramos libertos pela Verdade conhecida. E assim libertos somos verdadeiros discípulos de Jesus. Já não somos mais escravos da mentira, nem cegos pelas trevas do pecado. Conhecemos a Jesus e sabemos o que Ele fez por nós, e quem nós somos agora. Por mais redundante que tudo isso pareça, a verdade é assim, é o que é. Jesus disse: Eu sou [o que sou] (v.58).

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Aviso aos Navegantes


Por motivo de viagem, o blog vai ficar sem atualizar por um tempinho. Estou em Michigan, e o notebook aqui, com o teclado configurado para o idioma local, esta indisposto para acentos da lingua portuguesa. Creio que em alguns dias tudo vai ser resolvido.
Hugs... see you folks soon.