domingo, 29 de julho de 2012

Se não fosse minha avó... ou... A Doutrina da Providência



Deus em sua Providência levou minha Vó Domingas a conhecê-lo como Senhor e Salvador de sua vida quando estudava no Colégio Buriti, na década de 40. Foi através dela que o evangelho entrou em nossa família. Eu não conheceria a Salvação em Cristo se primeiro Ele não se revelasse a ela.
Nesse sábado, dia 28 de julho de 2012, Deus tomou-a para si. Sou grato por todo amor que Deus me concedeu em minha avó. Espero, no curso da Providência de Deus, ser igualmente instrumento da graça de Deus na vida de outros.



 CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER 
CAPÍTULO V - DA PROVIDÊNCIA
I. Pela sua muito sábia providência, segundo a sua infalível presciência e o livre e imutável conselho da sua própria vontade, Deus, o grande Criador de todas as coisas, para o louvor da glória da sua sabedoria, poder, justiça, bondade e misericórdia, sustenta, dirige, dispõe e governa todas as suas criaturas, todas as ações e todas as coisas, desde a maior até a menor.
Nee, 9:6; Sal. 145:14-16; Dan. 4:34-35; Sal. 135:6; Mat. 10:29-31; Prov. 15:3; II Cron. 16:9; At.15:18; Ef. 1:11; Sal. 33:10-11; Ef. 3:10; Rom. 9:17; Gen. 45:5.
II. Posto que, em relação à presciência e ao decreto de Deus, que é a causa primária, todas as coisas acontecem imutável e infalivelmente, contudo, pela mesma providência, Deus ordena que elas sucedam conforme a natureza das causas secundárias, necessárias, livre ou contingentemente.
Jer. 32:19; At. 2:13; Gen. 8:22; Jer. 31:35; Isa.10:6-7.
III. Na sua providência ordinária Deus emprega meios; todavia, ele é livre para operar sem eles, sobre eles ou contra eles, segundo o seu arbítrio.
At. 27:24, 31; Isa. 55:10-11; Os.1:7; Rom. 4:20-21; Dan.3:27; João 11:34-45; Rom. 1:4.
IV. A onipotência, a sabedoria inescrutável e a infinita bondade de Deus, de tal maneira se manifestam na sua providência, que esta se estende até a primeira queda e a todos os outros pecados dos anjos e dos homens, e isto não por uma mera permissão, mas por uma permissão tal que, para os seus próprios e santos desígnios, sábia e poderosamente os limita, e regula e governa em uma múltipla dispensarão mas essa permissão é tal, que a pecaminosidade dessas transgressões procede tão somente da criatura e não de Deus, que, sendo santíssimo e justíssimo, não pode ser o autor do pecado nem pode aprová-lo.
Isa. 45:7; Rom. 11:32-34; At. 4:27-28; Sal. 76:10; II Reis 19:28; At.14:16; Gen. 50:20; Isa. 10:12; I João 2:16; Sal. 50:21; Tiago 1:17.
V. O mui sábio, justo e gracioso Deus muitas vezes deixa por algum tempo seus filhos entregues a muitas tentações e à corrupção dos seus próprios corações, para castigá-los pelos seus pecados anteriores ou fazer-lhes conhecer o poder oculto da corrupção e dolo dos seus corações, a fim de que eles sejam humilhados; para animá-los a dependerem mais intima e constantemente do apoio dele e torná-los mais vigilantes contra todas as futuras ocasiões de pecar, para vários outros fins justos e santos.
II Cron. 32:25-26, 31; II Sam. 24:1, 25; Luc. 22:31-32; II Cor. 12:7-9.
VI. Quanto àqueles homens malvados e ímpios que Deus, como justo juiz, cega e endurece em razão de pecados anteriores, ele somente lhes recusa a graça pela qual poderiam ser iluminados em seus entendimentos e movidos em seus corações, mas às vezes tira os dons que já possuíam, e os expõe a objetos que a sua corrupção torna ocasiões de pecado; além disso os entrega às suas próprias paixões, às tentações do mundo e ao poder de Sataná5: assim acontece que eles se endurecem sob as influências dos meios que Deus emprega para o abrandamento dos outros.
Rom. 1:24-25, 28 e 11:7; Deut. 29:4; Mar. 4:11-12; Mat. 13:12 e 25:29; II Reis 8:12-13; Sal.81:11-12; I Cor. 2:11; II Cor. 11:3; Exo. 8:15, 32; II Cor. 2:15-16; Isa. 8:14.
VII. Como a providência de Deus se estende, em geral, a todos os crentes, também de um modo muito especial ele cuida da Igreja e tudo dispõe a bem dela.
Amós 9:8-9; Mat. 16:18; Rom. 8-28; I Tim. 4: 10.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Um abismo chama outro abismo...

Seguindo a mesma estratégia para normalizar o homossexualismo, afirmando tratar-se de uma predisposição congênita, os pedófilos começam a ser vistos como pessoas igualmente predispostas a atração sexual por crianças. Para galgar a aceitação social que hoje possui, o homossexualismo passou por várias análises psicológicas e neurológicas ao longo das últimas décadas, chegando-se a constatação, na opinião de muitos, de que tal comportamento é aceitável por ser inerente ao indivíduo. Como quem diz, "se a pessoa nasceu assim, assim deve viver". Desta sorte, hoje a pedofilia segue o mesmo processo, visando uma aceitação social tal qual o homossexualismo. É sempre válido lembrar que até o início do último século, o homossexualismo era visto na sociedade com o mesmo repúdio que o hoje é dispensado a pedofilia. 
Os links abaixo são de matérias feitas sobre a perspectiva de James Cantor, um psicólogo e cientista homossexual do Centro de Dependência e Saúde Mental da Clínica de Comportamento Sexual, que trabalha como professor associado de psiquiatria na Universidade de Toronto.


Matéria da CNN, pelo próprio James Cantor - Merecem compaixão os pedófilos? [em inglês]
Matéria de Chelsea Schilling sobre o mesmo artigo de James Cantor - Começou a normalização da pedofilia? [em inglês]
Tradução da matéria de Chelsea Schilling no blog de Julio Severo.


Em suma, comportamentos de natureza moral são contrabandeados para o campo da fisiologia cerebral. Como já descrito em outro post deste blog - A Patologização do Pecado - fica mais viável lidar com algo que aparentemente não tem concerto, ou punição prescrita. Como culpar ou punir um comportamento de ordem fisiológica, uma patologia sobre a qual não se tem domínio pleno? Nessa linha de raciocínio, chega a ser cruel exigir que uma criança com Down aja como as demais. Mas seria correto aplicar ao homossexualismo ou a pedofilia o mesmo tratamento?
O homossexualismo e a pedofilia não são doenças. São comportamentos de ordem moral, que ofendem e agridem a integridade física e psicológica do outro. E acima de tudo, ofendem a Deus em sua santidade, justiça e amor. Em suma, homossexualismo e a pedofilia são pecados, e isso não em razão de uma determinação da sociedade, mas em contrariedade ao que o Criador estabeleceu como norma. Não pode ser natural o que não segue a ordem da criação de Deus.
Homossexuais e pedófilos, que nem sempre estão associados*, mas que cada vez mais encontram-se próximos em seus interesses, podem tentar esconder-se em qualquer neurônio do cérebro humano, mas não poderão fugir da ira vindoura do Criador (Mateus 3.7).


(*) Creio que seja importante ressaltar que nem todo homossexual é pedófilo, e nem todo pedófilo é homossexual. Mas todo pedófilo que abusa de uma criança que seja do mesmo sexo que ele, no caso, um homem que abusa de um menino, ou uma mulher que abusa de uma menina, é homossexual.