quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Entre a Sabedoria e a Loucura

 


A palavra sábia é um nó firme. Mas a palavra insensata é como um nó cego. Ambas afirmam algo pretendido, mas só a primeira cumpre o que diz sem causar danos.

A loucura é muitas vezes confundida com a sabedoria. Ela não se omite, aparenta uma coragem admirável, mas a ruína que se desencadeia dela é sem fim. Por isso o próprio Senhor Jesus nos diz que a sabedoria será justificada por seus filhos (Mateus 11.19).

Se pretendemos gerar palavras sábias, não podemos encontrar outra mãe além da sabedoria. Ela é a mulher que clama em alta voz nas ruas, nas encruzilhadas e pelos caminhos a fora (Provérbios 1.20-21; 8.1-3). Ela mesmo preparou sua casa com um banquete e nos convidou (Provérbios 9.1-5). Com ela geramos filhas que serão bênçãos a todos que lhe derem ouvidos. Por ela também teremos nossa casa edificada sobre a Rocha, firme como um nó bem feito.

Mas, se descermos as escadas do inferno com a loucura (Provérbios 5.5), para comer os pães às ocultas e beber as águas roubadas, daremos a luz às trevas, nascerá dessa união a morte (Provérbios 9.17-18). Como a sabedoria, ela também anda pelas praças e ruas, mas é silenciosa, e discreta e ardilosa, espreita como um caçador sua caça para lhe atravessar com suas flechas (Provérbios 7.12,23). A ruína filha única dessa união, mas é suficiente para desmantelar tudo ao seu redor.

Para reconhecer em nossos caminhos quem esta diante de nós, se a sabedoria ou a loucura, devemos pedir que Deus pese nosso espírito (Provérbios 16.2). Perguntas tais como: o que desejamos produzir? Para quem? Para quê? E por que? Devem ser feitas diante de Deus. As respostas só podem ser confiáveis quando sustentadas em sua Palavra. 

Não são apenas nossos caminhos que devem ser colocados diante do Senhor, mas nosso espírito precisa ser antes provado. Só assim faremos distinção entre a sabedoria e a insensatez.  

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