segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Sobre Guerras e Rumores de Guerras

E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim. Mateus 24.6


Que poder existe no mundo maior que o das guerras? Elas ceifam milhares de vidas, sejam de soldados ou de civis. Abalam a economia, transformam cenários urbanos em ruínas. Ninguém fica indiferente às guerras.
Guerras entre os povos sempre existiram. Para quem está longe do núcleo de conflito é muito difícil entender porque coisas aparentemente tão simples desencadeiam em tamanha destruição. Só pensamos assim porque nos esquecemos do quão corrompido é o nosso coração. Se sozinhos somos capazes de atrocidades pelo que julgamos justo aos nossos olhos, que dizer de um exército. São coisas pequenas, medíocres, dos seres humanos que trazem grande destruição.
Havia paz quando Jesus falou sobre guerras e rumores de guerras. Na Palestina daqueles dias Roma dominava sobre o mundo civilizado, e, pelo preço dos impostos, os judeus viviam pacificamente. Mas a Pax Romana podia ser descrita como na música contemporânea: "paz sem voz não é paz, é medo". Jesus anunciou que daqueles dias em diante, nos Últimos Dias, haveriam guerras e rumores de guerras, e assim se cumpriu.
O domínio romano ruiria em poucos séculos, mas não apenas de César, mas de todos impérios da Terra, conforme Daniel interpretou no sonho de Nabucodonosor (Daniel 2.44, 45). Uma vez que o Reino dos céus se estabelece sobre a Terra, e seu evangelho é anunciado, as guerras são inevitáveis, e propositais. As trevas odeiam a luz, a terra não quer sucumbir aos céus. Mas a luz dissipa as trevas, e a terra é subjugada pelos céus. Ao longo de séculos o mundo tem sido subjugado pelo reino de Cristo, as evidências disso estão não própria reconfiguração sofrida entre os povos. O Cristianismo não só derrubou Roma com auxílio da avidez dos bárbaros por se tornarem "romanos", derrubou as matrizes de um mundo dominado por homens que acreditavam serem deuses. O Cristianismo proclama o Deus-Homem como supremo Senhor de todas as coisas, e chama os homens para crerem nele tornando-se irmãos. O Cristianismo exalta o Senhor do Universo que se fez servo, e chama aqueles que se acham senhores de qualquer coisa para servirem. Uma sociedade mais justa e igualitária em comparação aos séculos anteriores foi edificada sobre esse alicerce. Mas existem aqueles que ainda querem insurgir contra isso.
Que poder há no mundo maior que o das guerras? O poder do evangelho do Senhor Jesus Cristo. O poder de dar a Vida ao invés de tirá-la. O poder que não sucumbe às essas guerras, mas que as tornam necessárias como apontamento de que a verdadeira paz não se encontra sob o governo dos homens, mas no Reino do Filho de Deus. Mais poderoso do aqueles que dominam com terror sobre os demais homens, Jesus domina com amor sobre o coração daqueles que reconhecem seu senhorio. Ele não apenas venceu a morte exterior, mas deu vida em abundância quando nos resgatou do poder do pecado. Esse é o poder triunfou para sempre, e eternamente, amém.