sábado, 30 de abril de 2011

Parece, mas não é.



O Lata Velha dessa tarde fez uma forte campanha a favor do homossexualismo. Como sempre, com uma história tocante, de um homem trabalhador com um carro detonado, que por algum motivo maior foi escolhido para receber esse mesmo carro completamente novo. A grande diferença na história desse senhor é a sua relação há 11 anos com um transexual.
Ele, Alex, Tem um filho e é divorciado, mas ainda mora na mesma casa com a ex-mulher, como amigos. Trata-se de um homem de mais de 40 anos, que trabalha com instalação de rede de computador, aparentemente batalhador e de semblante sério. Vive porém esse relacionamento incomum. O transexual atende pelo nome de Alessandra, e se parece realmente com uma mulher. É formado psicopedagogo e vive em uma casa humilde, assim como Alex.
No caminho até a casa de Alessandra, Alex conta para Luciano Huck como foi à história de seu relacionamento. Afirmou não ser gay, pois para ele Alessandra é uma mulher. Descobriu que Alessandra era transexual após um mês de namoro, mas que nunca ouviu de sua boca que ele era homem. Contou que sofreu uma agressão certa vez em uma festa por estar com Alessandra e alguns amigos travestis. Já na casa de Alessandra, Huck perguntou ao transexual a respeito de sua autodescoberta. Alessandra contou que desde pequeno se sentia diferente, e já na adolescência não se via encaixado no mundo masculino, e que por isso sempre se viu mulher.
Não existem maiores detalhes a respeito da história dos dois. Aparentemente, uma história de luta, superação, amizade e respeito. Alessandra, operado há 6 meses, tem toda aparência de uma mulher. Mas as aparências nem sempre são o que são. Todo o contexto dessa história apresentada parece comprovar que a opção feita por Alex e Alessandra é correta. Parece, mas não é. Se não fosse pelo fato majoritário de que Deus criou o homem e a mulher a sua imagem e semelhança, que, macho e fêmea os fez, e que por isso ambos, Alex e Alessandra estão em contradição com a Palavra do Criador, tudo poderia tornar-se aceitável num contexto de "amor". Estes dois homens precisam ouvir a Palavra que lhes mostra o concerto de Deus para suas vidas em Cristo, não para viverem bem, pois aparentemente já vivem assim, mas para viverem segundo a vontade santa e perfeita de Cristo, que não é aparência, mas eterna.
Não é a história do homem que determina o certo e o errado. Não se trata de ajuste ou arranjo social ou cultural. Trata-se da ordem pela qual homem e mulher foram criados. Trata-se do Senhorio de Deus sobre sua criação. A sociedade cada dia mais parece viver bem à vontade com as escolhas humanas, todavia, ela não percebe que nisso ela já está sofrendo o juízo do Criador. Em tudo isso Deus já os entregou (Romanos 1.24, 26, 28). O que aparentemente é liberdade, amor e realização, um dia se revelará em condenação e maldição eterna.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

II Congresso Internacional de Teologia no Mackenzie - Esboço 2




Calvino e a Ação Socio-politica


Palestra dada pelo Dr. Augustus Nicodemus




Retomando a proposta de postar o esboço de algumas palestras do congresso de teologia do Mackenzie, segue a preleção do Rev. Nicodemus.





  • O pensamento de Calvino no âmbito social não pode ser separado nem de sua teologia, nem de seu contexto histórico.




  • Genebra: contexto político antes de 1536 - modelo hierárquico.



  1. Bispo (príncipe da cidade)


  2. Magistrado.


  3. Conselho.



  • Depois que adotou a Reforma Protestante houve uma inversão: o Conselho assume o lugar do bispo, e a Igreja (representada anteriormente pelo bispo) desce para o escalão do conselho.


  • Isso deixa claro que antes de Calvino chegar ali, mudanças sociais já vinham acontecendo (Guilherme Farrel e o Conselho).


  • Mas o que Calvino pensava com respeito a atuação social do cristãos?



  1. As causas das mazelas sociais decorrem do pecado.



  • Pecados sociais daquela época: a) estocagem de alimentos; b) monopólio; c) especulação; d) juros excessivos.


  • Os males sociais eram produzidos por corações corruptos.

2. O conceito de Senhorio de Cristo sobre a vida e a criação.



  • A obra da redenção atinge também o cosmos e a sociedade.

3. A Igreja deve, portanto, servir de modelo de restauração, ainda que parcialmente.



  • Nesse sentido, a responsabilidade social da Igreja é:

A) Ministério didático. Instruir os cristãos com respeito a mordomia. Guardar o dia do Senhor. Repreender o agiota e o vagabundo.

B) Ministério político. Igreja e Estado são instituições que procedem de Deus. Esferas distintas, mas laceadas.



  • O Estado deve manter a ordem; sustentar a Igreja; zelar pela pregação fiel. É importante lembrar do contexto político de Genebra apresentado anteriormente, visto que o Conselho da cidade supervisionava a Igreja. Também o Estado deve zelar pela pregação fiel tornando-a livre.

  • A Igreja deve orar pelas autoridades; adverti-las quando se desviarem do temor de Deus (consciência do Estado); recorrer ao Estado para sanções contra atentados a ordem (Servetus).

C) Ministério Social. Os diáconos devem: a) administrar os bens destinados a comunidade; b) distribuir esses bens; c) cuidar dos doentes.




  • A ação da Igreja assim é marcada pela consciência do Reino, Justiça, Evangelho e Arrependimento.