sábado, 13 de abril de 2013

Um Caso de Simples Coerência - Homossexualismo e Pedofilia

"Um abismo chama outro abismo..." Salmo 42.7

Vivemos no cenário mundial uma profunda crise de valores morais, acentuadamente em relação a sexualidade. Práticas outrora segregadas ao mundo pagão, dos dias da Roma antiga, são cada vez mais reafirmadas como legítimas e dignas de aceitação popular. O homossexualismo, tão enaltecido por filósofos gregos, hoje conta com os mesmos argumentos de sustentação e os louros da aclamação do povo.
Já foi dito recentemente que os héteros tem esse "comportamento conservador" por uma simples convenção social, ou seja, por uma estabilidade familiar, ao passo que os homossexuais se lançam à paixão, em um tipo de verdeiro amor, por se relacionar com quem não se espera nenhum tipo de estabilidade social, mas tão somente o sentimento que se nutre um pelo outro. Ironica e incoerentemente, com essa fala, eles buscam junto ao Congresso, benefícios de uma relação amparada pela Constituição, a saber, o casamento, ou a recente união estável.
No passado, o pensamento de alguns filósofos era de que a relação entre um homem e uma mulher tinha apenas a função fisiológica de procriação, e que o verdadeiro amor se dava entre homens, posto que estes eram mais evoluídos e confiáveis entre si. A mulheres, segregadas nessa relação, buscavam consolo em relações igualmente homossexuais. Tudo muito parecido com os nossos dias.
Mas há um outro dado tenebroso daqueles tempos, que por enquanto ainda é passível de resistência de uma parte maior da população: a pedofilia. A iniciação de meninos na prática homossexual era algo igualmente aceitável na cultura da Roma antiga. Hoje, ainda existe uma certa resitência da sociedade quanto a pedofilia, uma vez que ultraja os valores tradicionais quanto a integridade das crianças. Mas a caminhada para se chegar a sua aceitação já começou à décadas, e vem se firmando às sombras dos movimentos homossexuais por intermédio de seus argumentos e alguns militantes. Uma simples leituras das descrições de associações como a NAMBLA - North American Man/Boy Love Association (Associação Americana pelo Amor entre Homens e Meninos), e a Martijn, já evidencia essa parceria entre homossexualismo e pedofilia, tanto quanto a seus representates e argumentos, como em seus alvos.
O código de ética proposto pela Martijn nega qualquer intenção de abuso, enumerando quatro regras que devem norter a relação entre adultos e menores. Tais regras e a proposta de não haver abuso é um grande embuste filosófico. Ao considerar que o abuso seria apenas de natureza física, perde-se de idéia que o ser humano é constituido com algo mais que o seu corpo. Mas antes, me proponho a analisar as regras para depois voltar a esse ponto.
  1. O consentimento da criança é uma falácia, uma vez que ela não tem discernimento suficiente para julgar seus próprios atos e respectivas consequências.
  2. A abertura para os pais pressupões pessoas igualmente sucetíveis a esse tipo de prática descabida. Nesse caso, nada mais natural entre estes, uma vez que o incesto está altamente relacionado a pedofilia.
  3. A suposta liberdade de uma criança para sair da relação é tão faláciosa quanto a idéia de consensualidade da primeira regra, ou seja, uma vez aliciada, dificilmente a criança se retira da relação.
  4. Não tenho certeza quanto a última regra, "harmonia com o desenvolvimento da criança", mas tenho a impressão que diz respeito as limitações físicas, e de supostamente respeitá-las. Quanto a este último, volto a minha premissa maior, não se trata de mero abuso físico, mas igual e necessariamente psicológico.
O ser humano como um todo, precisa tanto da proteção de seu corpo, como também de sua alma. Ainda que de maneira consensual, uma criança não tem discernimento das consequências físicas e psicológicas que envolvem uma relação sexual. Seu corpo não está pronto para isso, ainda que dê sinais de aptidão sexual. Ela não têm estrutura social para arcar com suas escolhas, e por isso também deve ser tolhida de qualquer envolvimento nesse sentido.
Os argumentos com respeito a liberdade que uma pessoa tem, de fazer com seu corpo o quem bem entender, junto de outra pessoa, ainda que do mesmo sexo, atende em pariedade ao apelo para que adultos e crianças tenham liberdade consensual de relacionarem-se. Não se trata exatamente da mesma coisa, uma vez que adultos tem, em tese, condições de julgar entre o certo e o errado, e ao mesmo tempo responsabilidade sobre suas escolhas. Mas, ainda assim, partindo do parâmetro do Criador, nenhum deles têm liberdade para fazer o que bem quiserem de si, e que agindo assim, contrarios a criação, escolhendo pelo que é errado, sofrerão o devido dano por isso. Nem homossexuais e nem pedófilos estão livres para fazer o que bem entendem. Ninguém está livre para isso. Pelo contrário, são escravos do pecado nessas condições. Suas escolhas são e estão pautadas em seu estado de depravação moral, rebelados contra Deus, e que portanto deverão prestar contas a Eles.
Já disse anteriormente que nem todo homossexual é pedófilo, e que nem toda pedofilia é homossexual. Casos de pedófilos, homens ou mulheres, que abusam de crianças de outro sexo não pode ser posto na conta do homossexualismo. Mas homossexualismo e pedofilia estão intimamente associados em seus representantes e ideias, bem na maioria de suas práticas. Seus argumentos servem as suas causas diante da sociedade, a saber, a liberdade a e a consensualidade de se fazer com o próprio corpo o que bem entender. É só uma questão de tempo para que a pedofilia saia do armario. 

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