O rei do pop, que tinha fãs como suditos, com o domínio da música e da dança, que até possuia um reino com o nome de Neverland, deixou ontem sua coroa na história. Michael Joseph Jackson (1958-2009) marcou mais de uma geração. A genialidade de quem arrastava multidões ao delírio com sua música e dança, não passou desapercebida nas últimas quatro décadas.
Também não passaram em branco (sem querer ser irônico) seus escândalos. Até hoje pairam dúvidas sobre seu caráter. Seria ele um louco que abusava de crianças em seu rancho? Seria ele apenas louco, mas inofensivo e acusado por interesse financeiro? Sua mudança de cor, uma doença de pele ou uma insatisfação com a aparência? Sinceramente, não o conheci de perto, não fui seu médico e nem seu advogado, não saberia respoder. Outros dados de sua biografia, como sua fragilidade física e emocional, campanhas para ajudar crianças, parecem contrariar as acusações mais fortes.
O que não posso negar (e penso que também mais ninguém) é o talento que este homem teve, e que marcou a história da música, da dança, da televisão e do entretenimento. Lamento que sua morte tenha deixado uma lacuna no mundo da arte e em sua própria história. Seja lembrado como mocinho ou bandido, uma coisa é certa, ele nunca será esquecido.
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