quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Benício... um ano depois.




Hoje meu filho Benício comemora um ano de idade. É o nosso primeiro filho, e nem preciso dizer que foi um ano completamente diferente dos demais. Se bem que, todo ano é diferente dos demais. Mas de certa forma, até uma certa idade, os anos são diferentes, mas sempre os mesmos. Isso é algo que não se experimenta quando mais jovem, anos diferentes e completamente diferentes.
Assim como o primeiro ano de casado, quando se descobre que existe uma vida além da sua própria, agora, eu e a minha esposa descobrimos que existe uma vida além da nossa. O egoísmo não se conjuga com amadurecimento. Uma boa fração do amadurecimento é deixar o egoísmo para trás. Grande é esse paradoxo, mas com a vinda dos filhos, estes nos ensinam o que devemos ensinar a ele.
De outra sorte, uma observação quase constante da parte daqueles que já têm filhos crescidos é "aproveite enquanto é pequeno, pois depois que crescem..." ou ainda "quando é pequeno é tão bom, depois que cresce...". Até entendo que existe um aspecto tenro, e seguro na primeira infância. Tê-lo nos braços quando se quer, saber que ele está sob nosso cuidado, pode até gerar um sentimento de controle, segurança, mas se amadurecer é deixar o egoísmo, devemos amadurecer com nossos filhos. O amor deve crescer com os filhos crescidos.
Pensando no que temos experimentado ao longo desse ano, um amor que cresce a cada dia, creio as dificuldades que provavelmente nos esperam podem ser vistas com outros olhos. O amor é aprendizado, e ao mesmo tempo ensino. Não podemos simplesmente amar cada vez mais nossos filhos, sem também ensiná-los a amar. Isso só é possível quando amamos a Deus sobre todas as coisas. Amar a Deus é deixar de lado nosso egoísmo, é caminharmos para o amadurecimento proposto em Cristo, à estatura de varão perfeito (Romanos 8.29; Efésios 4.13).
Por isso, o verdadeiro amadurecimento de nossos filhos passa pelo amor a Deus. Devemos fazer parte desse ensino, tanto pelo nosso testemunho de amarmos a Deus, como também amando nossos filhos, deixando o egoísmo e amadurecendo junto deles. Em todos os casos, procede de Deus o amor e a maturidade necessária para pais e filhos.

Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda tua força.
Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração;
tua as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te.
Deuteronômio 6. 5-7

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