Natal
é de fato luz. Basta lembrar que os pastores que guardavam seus rebanhos na
vigília da noite, e que receberam primeiro as boas novas dos anjos sobre aquele
natalício, foram tomados de assombro com a grande glória e o brilho ao seu redor.
Também, posteriormente, uma estrela guiou os reis magos até o recém-nascido rei
dos judeus. Hoje, as luzes sobrenaturais do primeiro Natal dão lugar às luzes
artificiais que iluminam as cidades com seus comércios. De uma forma ou de
outra, luzes estão sempre presentes.
O
Evangelho de João não faz uma descrição histórica do Natal. Mas ele nos diz que “o
Verbo se fez carne e habitou entre nós, e contemplamos a sua glória, glória como
do Unigênito do Pai, cheio de graça e verdade” (João 1.14). Sim, o Filho de
Deus, nascido de Maria por obra do Espírito Santo, como descrito por Lucas, é o
Verbo encarnado. E esse mesmo Verbo, que é Deus, que estava com Deus no
Princípio, criou todas as coisas, e a própria vida. Ele é a vida é a luz
dos homens.
Antes
das luzes de Natal, do histórico e do contemporâneo, Jesus é a Luz do mundo, e
a Vida dos homens. João Batista foi designado pouco antes como testemunha da Luz,
pois apesar do mundo ter sido feito pelo Filho, esse mesmo mundo não o
conheceu. E mesmo vindo para o que era seu (sua possessão, o que era seu por
direito messiânico), os seus (seu povo, sua propriedade exclusiva – Êxodo 19.5)
não o receberam (Isaías 1.2,3). Se o mundo criado por ele, e nesse caso, mais
especificamente os seres humanos não o conheceram (amaram), era de se esperar
que pelo menos o seu povo o recebesse. Mas isso também não aconteceu.
A
Luz do mundo, a vida dos homens, é negada e rejeitada, mas ainda assim não pode
ser apagada, nem morta. Assim como em Efésios 2.4, um “mas” muda toda a história
de trevas e morte. Aqueles que o receberam, receberam a filiação divina.
Receberam a luz que é a vida. Contemplaram a glória do Unigênito do Pai, e foram
feitos suas testemunhas num mundo de trevas.
Esse
é o Natal de Luz e Vida que anunciamos. Jesus, Luz e Vida, crido pela fé dissipa as trevas do pecado, e traz vida aos homens que se encontravam mortos espiritualmente.
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