sábado, 1 de junho de 2013

Graças sejam dadas a Deus. Graças procedem de Deus.

Mas a justiça decorrente da fé assim diz: Não perguntes em teu coração: Quem subirá ao céu?, isto é, para trazer do alto a Cristo; ou: Quem descerá ao abismo?, isto é, para levantar Cristo dentre os mortos. Porém que se diz? A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração; isto é, a palavra da fé que pregamos. [Romanos 10. 6-8]
A graça de Deus, sucintamente compreendida como favor recebido sem mérito algum do pecador, deve nos levar a outros dois pontos. Sendo uma dádiva recebida sem merecimento, somos lembrados de que devemos ser gratos por ela. Nossa gratidão não nos garante a graça (pois assim deixaria de ser graça), mas evidencia que ela chegou ao ponto que lhe foi proposto. A graça não visa simplesmente o pecador em suas necessidades triviais. A graça se presta a nos levar a Cristo, nos mostrando que somos indignos, e ao mesmo tempo, que só Ele é digno. Esta foi a gratidão demonstrada pelo leproso samaritano que voltou para adorar Jesus após ser curado (Lucas 17.16).
Somos humilhados por essa graça, pois nossa incapacidade é exposta. Mas essa mesma graça nos exalta, uma vez que somos também capacitados naquilo que antes nos era impossível, a obediência à Palavra. Era impossível agradar a Deus por causa do nosso pecado, mas graciosamente em Cristo, nos encontramos revestidos para tanto. A gratidão é expressa nessa obediência, para a glória tão somente de Deus. Assim somos exaltados não em nós mesmos, mas na condição de filhos de Deus, que andam segundo o seu conselho (Mateus 5.48).
Assim, mais dos que favores imerecidos, a graça nos propicia uma nova vida de gratidão e obediência àquele que é digno de toda honra e glória.

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